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Data driven: Uma certeza em períodos de incerteza

Data driven: Uma certeza em períodos de incerteza
Raphael Carneiro
abr. 29 - 4 min de leitura
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Não há como negar que nesse período de crise mundial a pandemia da COVID-19 trouxe e ainda trará muitas consequências para o mercado de trabalho. Muito se tem falado sobre o que fazer em um período como esse, mas acredito que acima de tudo precisamos ter consciência dos nossos limites mentais, não se cobre pois essa não é uma situação comum. 

Pesquisas apontam que 1 em cada 10 brasileiros conseguem guardar uma parte da sua renda por mês, 7 em cada 10 não conseguem lidar com imprevistos financeiros e 44% da população acima de 15 anos consideram impossível levantar R$2.500,00 numa necessidade extrema como a que temos passado. Acredito que isso se dá por vários fatores socioeconômicos, mas esse não é o ponto focal deste artigo e sim como isso reflete nas empresas. Isto é algo que podemos chamar de “cultural”, porém, essa é uma necessidade que precisa ser mudada e não tem momento melhor que agora. 

Trabalho com números e dados desde a época que fui menor aprendiz em 2012, e hoje uma das culturas que mais tem ganhado relevância do mercado é “data driven” que como a própria tradução de uma maneira genérica passa é: "ser orientado por dados."

Pode parecer algo simples e temos a impressão que a maioria das empresas já utilizam esse modelo para fazer gestão, mas é impressionante a quantidade de empresas que usam o feeling ou achismo para tomar decisões e planejar um futuro por falta de informações completas. Informações essas que passam por um processo de coleta e tratamento de dados para gerar valor a quem precise. 

Não se trata apenas de ter uma DRE, ou um fluxo de caixa estruturado mas de uma visão sistêmica mais ampla do seu negócio estruturada por dados gerando uma cadeia de informação. Um exemplo bem simples, você tem a informação do seu volume de leads, taxa de conversão deles, tempo médio de conversão, custo por esse lead, custo do lead que se tornou um cliente, ticket médio, e previsão de faturamento para os próximos 90 dias? Com essas informações você já conseguiria fazer um planejamento baseado numa tendência para o seu negócio. 

Não ser ter uma cultura data driven tende a resultar nessa estatística mencionada acima, a falta de informação relevante e dados concretos sempre terão impacto financeiro. Então sim, provavelmente você está perdendo dinheiro ou deixando de ganhar por não implementar esse modelo de gestão. Hoje ser data driven não é mais um diferencial e sim um fator de competitividade com o mercado que está cada vez mais em evolução. O volume de dados somado a acessibilidade que a tecnologia nos proporcionou é algo que precisa ser olhado com atenção.

Algumas vantagens desse sistema:

  • Eficiência e assertividade em tomada de decisão e planejamento;

  • Criar uma mentalidade analítica na sua equipe;

  • Organização e otimização de dados e processos;

  • Ferramentas de captura de dados;

  • Identificação de novas possibilidades de negócio;

  • Assertividade em produtos.

“Virar essa chave” é um investimento necessário. Lembre-se, investimento não é despesa, investimento é algo que traz um retorno sendo a curto ou longo prazo. Tenho certeza que implementar isso na sua empresa vai trazer grandes resultados e principalmente clareza de como está e para onde o seu negócio tende a ir. Tantas incertezas tem tomado conta do mundo e a última incerteza que você precisa ter é como está a situação da sua empresa.

Queria também deixar o desafio de você ser data driven com as suas finanças pessoais e para isso vou deixar um link para download de uma planilha financeira do André Hummel que palestra sobre finanças pessoais e que vai te ajudar a organizar melhor as suas despesas. 

http://andrehummel.com.br/planilha/

Abraços! 

 


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