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‘Nós somos aqueles que estávamos esperando’

‘Nós somos aqueles que estávamos esperando’
ana zacharias
mar. 22 - 4 min de leitura
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Essa frase é de uma antiga oração dos índios Hopi considerados os mais velhos povos nativos da américa do norte. Ela nos convoca a sermos os que vão realizar o mundo que imaginamos.  

Há uma inquietação nos corações e nas mentes que imaginam que ‘é possível enxergar o mundo e as relações através do que nos une e não o que nos separa’. É muito comum os discursos e narrativas nos convidarem a desconfiança, pautando a desavença, dando a entender que estamos sozinhos. Será? Quando falamos de padrão de pensamento que gera impacto positivo na sociedade a primeira coisa que me ocorre é há um oceano de pessoas desejando o mesmo, entretanto, em sua maioria não saem para a ação, mas para alguns isso se torna, definitivamente, uma forma de viver.

Percebemos nestes que escutam o chamado uma série de habilidades comportamentais, as motivações internas, e um perfil mais altruísta são como uma mola propulsora. Estão sempre com a necessidade de que é urgente enxergar para além das próprias necessidades imediatas e começar a imaginar um mundo para além de si mesmos e até da sua existência. Há uma forma peculiar de imaginar o futuro positivo que talvez nem os alcance e imaginar que haverá o dia e o mundo possível, muito depois de virar pó de estrela, que precisa ser iniciado hoje.

Estas pessoas nutrem habilidades comportamentais que fazem toda diferença no processo que estamos vivendo como

  • A abertura que é a forma de enxergar em perspectiva, conectar-se com o diferente, escutar diversos pontos de vista, aprender com olhares e visões de mundo muito distintas.
  • A inclusão. Incluir-se e incluir o outro, exercitar a facilidade de se conectar para além de trabalhar a partir das divergências aproveitando para aprender com e do outro.
  • Compartilhar os próprios pontos de vista que, muitas vezes deixamos guardados, pelo medo do julgamento ou por não nos percebermos prontos e nos esquecemos que é nos diálogos, nas construções e nas conversas que existimos.    
  • Trabalhar em colaboração e não em competição, porque quando os desafios são imensos colaborar é a forma que irá nos fazer íntegros em todos os aspectos, trazendo nossos talentos e valores a serviço da sociedade, sem precisar ser apenas UM em contraponto ao outro e sendo NÓS a serviço do todo.

Revelar estas habilidades é, também, um convite a refletir como podemos estar cada vez mais conectados em nossas ações cotidianas, ter coerência com o que falamos, como nos expressamos e o que sentimos. Porque o mundo precisa de pessoas que se sentem prontas para viver uma vida com propósito.

Porque quanto mais pessoas sentirem que é possível se relacionar com as pautas que são realmente importantes para elas e que irão impactar um número maior de pessoas, se permitirem tirar da gaveta projetos e sonhos e ter a possibilidade de compreender quais são os talentos que podem colocar a serviço das pessoas, teremos um mundo com impacto positivo massivo.

Então como fazer isso? Nos conectando em espaços que nos nutrem, que nos fazem sair do cotidiano e da conversa pequena e ir para as conversas GRANDES e compreender impacto a partir de nós mesmos, a partir das relações que nos propomos para o mundo. Realmente NOS IMPORTAR. Vamos lá, a vida nos convida a ter CORAGEM de vive-la!


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