Inovadores & Inquietos
Inovadores & Inquietos
Você procura por
  • em Publicações
  • em Grupos
  • em Usuários
VOLTAR

Precisamos falar de accountability

Elizeu Barroso Alves
abr. 20 - 2 min de leitura
000

Nos tempos atuais, estamos vivenciando um movimento de mudanças – potencializado pela tecnologia – com um clamor social para a participação do cidadão na gestão pública. Não é apenas participar, o cidadão quer que seus representantes sejam honrados, sigam os princípios democráticos, sejam transparentes, responsáveis e que prestem conta de seus atos.

No Brasil, podemos apontar que o accountability vem sendo colocado em evidência e em prática desde a redemocratização do Brasil nos anos 1980. Hoje, com os adventos tecnológicos, por meio da internet, dos portais de notícias, das redes e mídias sociais, mais do que nunca podemos fiscalizar de perto as ações dos entes públicos, aliás, podemos fiscalizar até suas intenções por meio de suas declarações.

É por meio do accountability que a população toma conhecimento dos atos do governo e que este presta conta de suas ações e atos, sendo responsável por eles. Desse modo, a sociedade também pode fiscalizar esses atos, que sempre devem ser pautados pela ética e pelo senso de coletividade.

Espera-se que os atores públicos (executivos, legislativos e judiciários) sejam dotados de honestidade, de senso de valorização das demandas sociais, que mantenham o registro de suas ações e que assumam a devida responsabilidade sobre seus atos, além de sempre fazerem a coisa certa do ponto de vista ético – o que é esperado por todos – e agirem de forma a dar atenção especial aos efeitos de seus atos.

Se pensarmos no Poder Executivo e em suas ações, isso nos remete a antes mesmo de o governo ser governo. Como assim? Já nas eleições temos a possibilidade de acompanhar as ações dos candidatos, suas prestações de contas, doações etc.

Vale sempre lembrar que os entes públicos são gestores, independentemente de função ou órgão, pois a palavra da vez é uma gestão que cumpra seus princípios e fuja de atos de improbidade. Assim, conceitos como controlabilidade, transparência, responsividade, planejamento da gestão pública, compliance, governança, gestão participativa e nova gestão pública. Esses conceitos vão ao encontro das demandas sociais, que compreendem o ensejo de construção de um país sólido, forte, justo e com amplas oportunidades para todos.


Denunciar publicação
    000

    Indicados para você